segunda-feira, 2 de outubro de 2023

 


O espetáculo Rhinocerontes, uma adaptação do texto original de Eugéne Ionesco "O Rinoceronte", estreia no dia 25 de setembro de 2023, às 21h, no Ocidente Bar, em Porto Alegre. A peça é uma sátira sobre a conformidade e a alienação da sociedade moderna, que retrata a transformação gradual dos habitantes de uma cidade em rinocerontes e é a comemoração dos 20 anos da CIA TEATROFÍDICO.

 

A direção e a iluminação são de Eduardo Kraemer, que também assina a adaptação do texto. No elenco, estão Renato del Campão, Diego Stefani, Pingo Alabarce, Juliana Strehlau, João Petrillo, Bibi Dias e Alexandre Farias. 


A peça original de Eugéne Ionesco 'O Rinoceronte' é uma obra do gênero chamado "teatro do absurdo", que surgiu no século 20 após a Segunda Guerra Mundial. O teatro do absurdo se caracteriza pela ruptura com os gêneros clássicos, como o drama ou a comédia, e pela apresentação de uma realidade sem sentido, ilógica e carente de propósito. A peça de Ionesco é uma sátira sobre a conformidade e a alienação da sociedade moderna, que mostra a transformação gradual dos habitantes de uma cidade em rinocerontes. A peça é considerada uma metáfora da ascensão dos regimes totalitários, especialmente o nazismo, e da influência das ideologias sobre o comportamento humano. A peça foi publicada em 1959 na França e estreou no mesmo ano em uma tradução alemã. Em 1960, a peça foi encenada em Paris, sob a direção de Jean-Louis Barrault⁶ . A peça é dividida em três atos e quatro quadros, e tem como personagens principais Bérenger, um funcionário público que resiste à epidemia de rinocerontes, e Jean, seu amigo que se transforma em um deles. A peça é uma das mais famosas e influentes de Ionesco, e foi adaptada para o cinema, o rádio e a televisão.


A encenação da Cia Teatrofídico
A montagem da Cia Teatrofídico conduz o espectador por 3 cenários diferentes de um universo distópico no prédio do Ocidente Bar: o primeiro ato se passa na rua em frente ao bar onde mesas estão dispostas e os atores criam o ambiente que o texto propõe(sinopse acima) numa contracenação de rua onde o público está dentro da cena e participa como figurante dos acontecimentos. O caráter é cômico/dramático onde as atuações grandiloquentes beiram o ridículo como forma de criticar uma sociedade autoritária, fascista e opressora. A história de Bérenger, um homem negro
comum, funcionário mediano e que sofre racismo o tempo todo conduz as cenas com vigor e estranhamento.
No segundo ato, o público é conduzido para o interior do prédio onde assiste a peça no mezanino, vendo a encenação de cima pra baixo numa arena que representará um escritório de uma editora de livros. A atmosfera opressora, decadente, estilizada por máquinas e contadores de tempo faz o contraponto mais relaxado do primeiro ato. 


No terceiro ato, o público é levado ao terceiro andar da casa onde entram nos quartos de Jean e Bérenger revelando a intimidades destes  personagens. Os quartos são intimistas, pouco iluminados com projeções de um mundo em caos nas janelas, um mundo onde todos já se transformaram em rinocerontes e atinge o clímax quando Bérenger se nega a ir com a manada. Poucos elementos cenográficos numa
encenação vigorosa, ás vezes violenta e densa mais uma vez contrapõe os atos anteriores.


A encenação como um todo vai do macro, onde os personagens vibram com as energias da rua até o mais íntimo de um quarto que desnuda e revela a alma destes seres atordoados e perdidos em meio á massificação, a violência e o descaso de um sistema falido.
 

O autor da incomunicabilidade Eugène Ionesco foi um dramaturgo e escritor franco-romeno que escreveu principalmente em francês, e foi um dos principais representantes do teatro do absurdo no século 20. Ele nasceu em Slatina, Romênia, em 26 de novembro de 1909, filho de pai romeno e mãe francesa. Ele passou a maior parte da infância na França, onde teve uma experiência que ele afirmou ter afetado sua percepção do mundo mais
do que qualquer outra. Ele sentiu uma sensação de intensa luminosidade, de flutuar no ar e de bem-estar, que contrastava com a realidade decadente, corrupta e repetitiva que ele viu depois. Essa experiência se refletiu em muitas de suas obras, que mostram uma desconfiança da comunicação, uma desilusão com o mundo tangível e uma busca por um mundo melhor. Ele voltou à Romênia com seus pais em 1925, depois que eles se divorciaram. Lá ele estudou literatura francesa na Universidade de Bucareste e se casou em 1936. Ele retornou à França em 1938 para
concluir sua tese de doutorado, mas ficou preso lá pela eclosão da guerra em 1939. Foi então que ele começou a escrever suas primeiras peças, que revolucionaram as ideias e as técnicas do drama, começando com sua "anti-peça", A Cantora Careca, que contribuiu para o surgimento do que é conhecido como o teatro do absurdo, que explora conceitos de absurdismo e surrealismo. Ele foi eleito membro da Academia Francesa em 1970, e recebeu o Prêmio Estatal de Literatura Europeia de 1970 e o Prêmio de Jerusalém de 1973. Ele morreu aos 84 anos em Paris, em 28 de março de 
1994. Algumas de suas obras mais famosas são O Rinoceronte, As Cadeiras, A Lição e Vitimas do Dever.

 

ABSURDO X DISTOPIA
O teatro do absurdo é uma tendência teatral que surgiu na Europa após a Segunda Guerra Mundial, como uma forma de expressar o sentimento de absurdo que dominava a sociedade da época. O absurdo, segundo o filósofo Albert Camus, é a sensação de estranhamento e incompreensão diante de uma realidade sem sentido, lógica ou propósito. Os autores do teatro do absurdo, como Samuel Beckett, Eugène Ionesco, Arthur Adamov, Jean Genet e Harold Pinter, romperam com as convenções dramáticas tradicionais e criaram peças que apresentavam situações ilógicas, irracionais e paradoxais, com personagens que sofriam de alienação, solidão e angústia. O teatro do absurdo se caracterizou pela ruptura com a linguagem, a lógica e a causalidade, pela ausência de enredo e conflito, pela repetição e circularidade das ações e pelo humor negro e grotesco.

 

A realidade distópica, por sua vez, é uma representação de um mundo imaginário  onde há uma situação social indesejável, opressiva ou injusta. A distopia é o oposto da utopia, que seria um mundo ideal, harmonioso e feliz. A distopia é um gênero literário e cinematográfico que ganhou popularidade no século XX, especialmente durante as guerras mundiais e a Guerra Fria, como uma forma de criticar ou alertar sobre os perigos de certos sistemas políticos, sociais ou tecnológicos. Alguns exemplos de obras distópicas são 1984, de George Orwell, Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, Fahrenheit 451, de Ray Bradbury e Jogos Vorazes, de Suzanne Collins. A relação entre o teatro do absurdo e a realidade distópica no teatro contemporâneo pode ser vista como uma continuidade ou uma atualização das questões levantadas pelos autores do pós-guerra. O mundo atual ainda enfrenta problemas como a violência, a desigualdade, a alienação, a manipulação e a perda de valores humanos. O teatro contemporâneo reflete esses problemas através de peças que exploram o absurdo e a distopia como formas de denunciar ou questionar a realidade.

 

Alguns exemplos de peças que fazem essa relação são: 
- Piquenique no front (1952), de Fernando Arrabal: Uma peça que mistura o absurdo e o surrealismo para retratar a guerra como um jogo infantil e cruel. A peça mostra uma família que vai fazer um piquenique no campo de batalha onde seu filho está lutando. 
A peça critica a banalização da violência e da morte na guerra. - O rinoceronte (1959), de Eugène Ionesco: Uma peça que usa o absurdo e o
simbolismo para representar a conformidade e a perda de identidade na sociedade moderna. A peça mostra uma cidade onde as pessoas começam a se transformar em rinocerontes. A peça é uma metáfora da ascensão dos regimes totalitários e das ideologias que influenciam o comportamento humano. - Incêndios (2003), de Wajdi Mouawad: Uma peça que combina o drama e o épico para narrar a história trágica de uma família marcada pela guerra civil no Oriente Médio. A peça mostra a busca dos filhos gêmeos por sua origem e seu destino. A peça aborda temas como o ódio, a vingança, o amor e o perdão. - Uzina (2011), de Alexandre Dal Farra: Uma peça que utiliza o absurdo e o realismo para mostrar a exploração e a desumanização dos trabalhadores em uma fábrica. A peça mostra um dia na vida de um grupo de operários que são submetidos a condições precárias e humilhantes. A peça denuncia a opressão do sistema capitalista e a alienação do trabalho. Esses são apenas alguns exemplos de como o teatro do absurdo e a realidade distópica se relacionam no teatro contemporâneo. Há muitas outras peças que podem ser citadas ou analisadas sob essa perspectiva. O importante é perceber que o teatro é uma forma de arte que reflete e questiona a realidade, e que o absurdo e a distopia são recursos estéticos e críticos que podem nos ajudar a compreender e transformar o mundo em que vivemos.


sexta-feira, 21 de julho de 2023

 Projeto Espaçonave e Cia Teatrofídico

convidam


Dias 19 e 26 de Julho
Qua às 21h

Bar Ocidente
18.jpg

Duração:

45 min

Apenas 50 ing. disponíveis

Sobre

Para onde nós estamos indo agora? Questionamentos como esse se fazem presente no espetáculo O QUE VAI SER DE NÓS. Falando de amor queer, violência, de uma anestesia à morte e ao cotidiano, mas principalmente de solidão e de uma impotência coletiva. A performance acontece em uma casa, iniciando no que seria uma sessão de terapia, até mergulhar em retalhos de lembranças, desejos, sonhos e transpor ambientes. Nesse  espetáculo itinerante o ator vai atravessando diferentes espaços até estar na própria rua viva com os carros e postes.


O público é convidado a refletir sobre os ciclos semânticos que se repetem durante os tempos, fazendo pulsar a sensação de que “nada mudou”, “voltamos à estaca zero”. Não há nada que possamos fazer para mudar? Então, mergulhado nesses signos há o reencontro com os textos de Caio Fernando Abreu que mesmo depois de quase 40 anos ainda se fazem latentes em nosso contexto social. No roteiro há trechos dos contos Pêra, Uva e Maçã, Terça-Feira Gorda e Aqueles Dois costurados com textos originais do ator. 

 

Guilherme Fraga (DRT 0013601/RS) - quem assina a adaptação do texto, e também toda concepção e produção do espetáculo. Ele é ator, e também comunicador formado em publicidade e propaganda. Fez parte do espetáculo Adolescer durante sete anos, assim como foi um dos criadores do Coletivo Gaivota - nascido em 2018 com o espetáculo Sobre Nós, indicado a melhor espetáculo revelação pelo prêmio Novas Caras. Integrou no início de 2020 o grupo artístico TMA onde participou de realizações como O Auto dos Flagelados. 

E a direção da peça fica por conta de Gustavo Toledo (DRT 15989/RS) - Ator desde 2013. Com circuito de  apresentações na grande Porto Alegre e cidades do Rio Grande do Sul. Integrou o elenco do espetáculo Adolescer de 2019 a 2022; dirigiu e atuou em
Eduardo e Mônica, e ministra a Oficina de Monólogos. Graduando em Direção Teatral pela UFRGS.


EQUIPE:


Direção: Gustavo Toledo
Ator: Guilherme Fraga
Texto: Caio Fernando Abreu
Idealização: Guilherme Fraga
Produção: Gabriel Ricardo Fernandes e Guilherme Fraga
Realização: Cia. Ponto Vírgula e Projeto Espaçonave

segunda-feira, 12 de junho de 2023


 Apresenta

SE OS TUBARÕES FOSSEM HOMENS
Adaptação de "O Sr. Puntila e Seu Criado Matti ",de Bertolt Brecht
Dias 14 e 21/06 às 21h no Ocidente Bar
Conclusão da Oficina TEATRO DO OPRIMIDO
Ingressos
www.entreatosdivulga.com.br
Adaptação e direção 
Renato Del Campão 
Iluminação e produção 
Eduardo Kraemer 
Com
Adriana Lampert 
Bruna Kirsten
Carla Zanatta 
Célia Trevisan 
João Petrillo 
Kiko Ferraz Noir 
Miriã Farias e
Renato Del Campão
A peça O Sr Puntila E Seu Criado Matti,escrita em 1940,durante o exílio de Bertolt Brecht na Finlândia,é umabdas comédias mais brilhantes desse dramaturgo. Excepcional apreciador da bebida,Puntila sofre de dupla personalidade:quando está sóbrio,é arrogante e egocêntrico,quando está ébrio,é fraternal e compassivo. Oscilando entre ambos os extremos,ele surpreende e confunde tudo e todos amigos,subordinados e desconhecidos.Esculpida como uma parábola,contendo a riqueza de reflexões maiores sobre o poder,a justiça,a igualdade entre os homens e a dependência,mas também o louvor aos prazeres da vida e à natureza,esta peça encerra um potencial de conscientização  individual e social e uma atualidade histórica que será estimulante descobrir.
Renato Del Campão foi aluno de Augusto Boal em 1999 e os Jogos Para Atores e Não Atores e o Teatro do Oprimido com suas inúmeras técnicas foram assimiladas e tornaram-se ferramentas em todas oficinas ministradas por ele,um pioneiro nesse sentido pois sua primeira oficina teatral aconteceu em 1987 no extinto Porto de Elis. Profissional há 43 anos,já ministrou vivências na Casa de Cultura Mário Quintana,Cia de Arte,Projeto Descentralização da Cultura (em 4 regioes periféricas),Sesi,Sesc,Senac,Sebrae,Polo Petroquimico,Usina do Gasometro,Escola Andrea Mognon e foi orientador de inúmeros profissionais liberais.
Sua próxima oficina inicia em 18 de julho e encerra em 28 de setembro,sempre terças e quintas,das 19h as 21h30.
Informações 
WhatsApp 
984782991




segunda-feira, 3 de abril de 2023

TicDropsToc 


Dias 10 e 17/05

Qua às 21h

Bar Ocidente

TicDropsToc é uma brincadeira que reúne quatro performers por noite intercalando suas visões nada comportadas sobre mitos e celebridades do show business contrastadas com famosos anônimos do universo virtual,usando crítica ácida,fina ironia e muito deboche!

Lincamos o LipSynk com o mundo Tiktoker, onde cenas de dublagens se intercalam com números dos mais engraçados vídeos da plataforma.

No repertório Pablo Vittar, Glória Groove, Madonna e Rita Lee entre muitas outras divas pop.

Em cena Caio Prates como Lola Prates, Renato Del Campão como Dalva Libânio, Léo Maciel como Titida Leandre e Zeca Neto como Jucéla Netinha.

Mais uma divertida comédia nas comemorações de  vinte anos da Cia Teatrofídico.


Ingressos: www.entreatosdivulga.com.br


Contato divulgação

Eduardo Kraemer 984121265



sexta-feira, 17 de março de 2023

A peça escocesa


 

Dia 03/05
Qua às 21h

Bar Ocidente

Sobre

Teatrofídico faz releitura dramática de A Peça Escocesa somente dia 29/03 às 21h no Ocidente Bar

A Cia. Teatrofídico investe em um novo trabalho: A Peça Escocesa, baseada em Macbeth, uma das tragédias mais conhecidas do dramaturgo inglês William Shakespeare. Envolta em mistérios e superstições, essa é considerada uma obra amaldiçoada, e há quem diga que usar seu nome traria mau agouro. Daí o eufemismo “peça escocesa”, já que a trama se passa no país britânico.  

Voltando ao Projeto Espaçonave, sob a direção de Eduardo Kraemer, os atores João Petrillo e Thuanie Cigaran irão realizar uma apresentação no Ocidente Bar (Av. Osvaldo Aranha, 960 - Bom Fim) no dia 29 de março (quarta-feira), sempre às 21h. 

Escrita entre 1603 e 1607, A Peça Escocesa se mantém atual nos dias de hoje, diante do cenário político e social em que estamos vivendo. Sua história se desenrola na Escócia, no século XI, quando os generais Macbeth e Banquo retornam vitoriosos de uma batalha. No caminho para casa, eles se deparam com três bruxas que fazem uma profecia: Macbeth se tornará barão e depois, rei. A releitura do Teatrofídico, porém, constrói um contraponto intimista focado no casal para tratar de sentimentos como paixão, submissão, culpa, traição e rivalidade.

Propondo uma outra forma de leitura dramática (a releitura dramática, prática que atualmente está em desuso) que conta com encenação, cenário, iluminação e trilha sonora, os artistas fazem a adaptação da obra de Shakespeare através de uma visão estética contemporânea, onde colocam em cena apenas os dois personagens principais (Macbeth e Lady Macbeth). Ao mesmo tempo que respeitam o texto original, eles fazem uma alusão, com os diálogos do texto, ao cenário mundial, cujo cotidiano é recheado de guerras, ambição, traição, e fake news.    

INGRESSOS 

https://www.entreatosdivulga.com.br/apecaescocesa






Deus me live de você

 


Dias 15 e 22 de Março
Qua às 21h

Bar Ocidente

Apenas 50 ing. disponíveis

Sobre

DEUS ME LIVE DE VOCÊ  é uma comédia escrita e protagonizada por Renato Del Campão, que aborda com linguagem ácida e diálogos venenosos e cortantes, a relação entre a idosa Dona Nair e seu filho desaparecido Caio César, ausente desde a morte do pai de mesmo nome, que assombra o apartamento onde sobrevive após o advento traumático da pandemia. Isolada do mundo num subsolo, Dona Nair demonstra ser mais uma vítima da depressão e sua angústia só é amenizada pelo gato Bolinha, um boneco confeccionado por ela mesma para driblar a solidão. Num mundo  fantasioso acirrado pela ilusão do seu televisor, essa existência é mascarada por delírios, insights e esquecimentos. Até que recebe uma video  chamada no celular: seu filho sumido está a caminho depois de tanto tempo. A pergunta é: o bom filho a casa torna?


O real propósito dessa visita é  surpreendente. E essa releitura "pós fim do mundo" de Édipo e Jocasta torna-se evidente pela opressão e também pela sensualidade, sutilmente projetadas.


Dependente de café, maconha e antidepressivos aos borbotões, Dona Nair está num beco sem saída: acolher o filho ou rejeita-lo para todo sempre. Progressivamente, torna-se personagem da sua própria novela, misturando a realidade aos folhetins. As personagens surgiram em 2017 no musical "Cabaré do Caio " e criaram vida própria em outro contexto. A fonte, o conto  "Linda, Uma História de Horror " de Caio Fernando Abreu foi a inspiração de arrancada para esse thriller de bom humor e suspense .


Além  de Sófocles e  Caio F., a peça homenageia a atriz Dercy Gonçalves, o escritor Colin Higgins (de Ensina-me A Viver),a cantora Rita Lee,o espiritualista Allan Kardec e a multiartista Maitena Burundarena de "Mulheres Alteradas"


Nesse universo de caos e demência, Dona Nair, Caio Cesar são mais histriônicos, exteriorizados e histéricos  também por culpa dos acontecimentos trágicos que vão da fatalidade do acidente que levou o pai também Caio César. Aliás, o mesmo nome do ídolo televisivo dela. Nada é em vão ou atoa.
No elenco de DEUS ME LIVE DE VOCÊ estão  RENATO DEL CAMPÃO (que esteve em cartaz doze anos com "Apareceu a Margarida " ),JOÃO PETRILLO (Cabaré Veneno, Homem de Lugar Nenhum, Os Males do Fumo e Terapia de Casal) e o músico DIEGO SCHUTZ que no piano ao vivo personifica o espectro e sublinha as passagens de cena.


A direção, produção e iluminação é de EDUARDO KRAEMER, numa realização da CIA TEATROFIDICO que completa 20 anos de existência.
A saga de Dona Nair conhecida nas redes sociais, foi criada em 2020, num exercício  de distração e de pesquisa no vazio cultural promovido pelo descaso e que só foi desenvolvida pelo isolamento.
O titulo DEUS ME LIVE DE VOCÊ é um trocadilho divertido e sem um foco específico: serve como um alerta para tudo e todos, uma espécie de desabafo e livramento das relações tóxicas com fina ironia, subvertendo a tristeza e a morte.


INGRESSOS NO SITE

https://www.entreatosdivulga.com.br/